Que festa foi essa, meu deus do céu?! Kojima Productions completou 10 anos e o Beyond the Strand foi tipo uma avalanche de novidades — trailers, posters, castings, animação nova, projeto de AR com a galera do Pokémon Go, cartão de crédito temático, saquê customizado… sério, teve de tudo e mais um pouco!!! Você ficou tão empolgado quanto eu vendo esse festival de surpresas? Me conta depois qual foi seu momento favorito!!!
OD: primeiro trailer e um medo que bate na porta
O ponto alto (ou um dos pontos altos, porque foram muitos) foi o primeiro trailer de OD, o projeto de horror da Kojima Productions em parceria com a Xbox Game Studios. O clima é tenso desde o primeiro segundo: porta vermelha, um cartão vermelho tentando destrancá-la, textos misteriosos censurados e aquele feeling clássico Kojima de deixar tudo faltando algo — delicioso e perturbador ao mesmo tempo. Vemos uma cena de gameplay com dia de tempestade, um pequeno altar, e a protagonista tirando um fósforo de uma caixinha marcada como “missing”. Ela acende várias velas bizarras — uma parece um bebê que começa a chorar quando é acesa; outra, em formato de cabeça jovem, começa a sangrar. A atriz Sophia Lillis (de Honor Among Thieves) aparece absolutamente aterrorizada, alguém se aproxima pelas costas e agarra ela. Cortou para os créditos e lá estão os nomes confirmados: Sophia Lillis, Udo Kier (Hunters) e Hunter Schafer (Euphoria). Ah, e o trailer brinca que é para “todos os jogadores e gritalhões” — perfeito, né?!
O jogo parece ter um subtítulo: Knock, com toda essa vibe explorando o “medo da batida/knock”. Kojima falou que quer viajar o mundo atrás de lugares assustadores e até “escanear um fantasma pela primeira vez” — o cara quer elevar o método Kojima a outro patamar de loucura criativa!!! OD promete mexer com um medo visceral e universal — bater na porta nunca mais será só bater, pelo visto! Também foi mencionado que Jordan Peele está trabalhando em outro medo dentro do escopo do projeto OD, então teremos diferentes abordagens terroríficas vindo por aí.
Physint: poster, elenco e o clima de espionagem
Outra bomba: Kojima deu mais detalhes do projeto de espionagem/ação para PlayStation chamado Physint (ou Phyisnt no anúncio — a grafia ficou em suspense). A gente viu um pôster com um homem encoberto pela sombra, com uma arma, e a frase “Here comes the feeling” — traduzindo: “A sensação está chegando”. Ainda estamos na fase conceitual, segundo Kojima, mas o elenco já começa a impressionar: Charlee Fraser (Furiosa), Don Lee/Ma Dong-seok (Eternals) e Minami Hamabe (Godzilla Minus One) foram confirmados. Para fechar, rolou um vislumbre do personagem da Hamabe rodando no motor gráfico — aguça a imaginação total sobre o tom e estilo do jogo. Será Physint mais ação de espionagem cinematográfica ou vai pintar a paranoia filosófica à la Kojima? Eu não paro de imaginar cenas espetaculares!!! Esse elenco promete intensidade e carisma em doses cavalares.
Death Stranding: Mosquito — animação com estilo diferente
Sim, Death Stranding ganha uma obra animada: o título provisório é Death Stranding: Mosquito. O projeto é dirigido por Hiroshi Miyamoto (ABC Animation Studio) e escrito por Aaron Guzikowski. O propósito é diferenciar a estética da animação dos jogos, e o teaser mostrou uma direção visual bem única. Um detalhe curioso: o personagem principal (não é o Sam Porter Bridges) teria a habilidade de “sugar algo muito importante” — e não é sangue — daí o apelido “Mosquito”. Muito Kojima esse simbolismo perturbador, né?
A animação está sendo feita com um método bem artesanal/digital: linhas desenhadas à mão que depois são usadas digitalmente para criar a animação; os backgrounds ficam por conta do Studio Easter (que já trabalhou em Dandadan). Ou seja, estética orgânica com pipeline moderno — aguardo arte final com olhos brilhando!!!
AR com Niantic Spatial: Kojima fora da tela
Uma das notícias que mais me deixou curiosa foi a parceria entre Kojima Productions e Niantic Spatial (o time do Pokémon Go) para um projeto de realidade aumentada que quer “ir além da tela” e “redefinir entretenimento imersivo”. Kojima deu uma palinha do conceito, dando a entender que a experiência vai conectar pessoas com o ambiente real ao redor — subir uma montanha, por exemplo, pode se tornar parte da experiência de jogo.
“Eu não posso falar muito sobre os detalhes ainda, mas, se você estiver escalando uma montanha… ainda há entretenimento lá. É como o Death Stranding real no mundo real, e você pode se conectar com pessoas, ou se conectar com o ambiente real na sua cidade. Antes era realidade virtual, mas desta vez estou pensando em conectar com o ambiente real.” — Hideo Kojima
John Hanke, chefe da Niantic Spatial, também falou sobre a ambição social do projeto:
“Espero que isso crie [um ambiente] que traga as pessoas juntas para jogar. Se há uma coisa que precisamos na nossa sociedade agora, é algo que nos una e não nos divida. E eu acho que a narrativa… sempre foi um jeito da humanidade se reunir. E a tecnologia pode apoiar isso. Ela também pode dividir, mas com um criador inspirador pode ser uma força importante no mundo.” — John Hanke
Gente, isso soa como se pudesse transformar calçadas, parques e roteiros turísticos em níveis de jogo! Imagina encontrar outros jogadores no mundo real porque a narrativa te chamou pra lá? Que delícia de ambição social e tecnológica!!!
Atualizações sobre o filme Death Stranding
Kojima e a A24 também subiram no palco pra dar um update do filme de Death Stranding, com o diretor Michael Sarnoski presente explicando como eles pensam a adaptação. A ideia é capturar a alma e os temas do jogo, mas contar uma história nova dentro daquele universo — acessível tanto para quem jogou quanto para quem não jogou.
“Com este projeto realmente queremos capturar a alma do jogo, capturar os temas do jogo, mas também queremos contar uma história que você não tenha visto nesse mundo e explorar personagens que você não viu antes. Também queremos encontrar toda aquela escala e locais reais incríveis, mas também encontrar personagens sutis e só fazer justiça a isso em nível micro e macro.” — Michael Sarnoski
Ou seja: não é remake cinematográfico do jogo; é expansão do universo. Eu já tô imaginando paisagens enormes, personagens complexos e aquele clima melancólico-impactante que só Death Stranding tem.
Cartão de crédito temático e saquê Zaku Ludens
Se você pensa que só jogo e filme bastavam, Kojima ainda apresentou parcerias de lifestyle: a Kojima Productions está trabalhando com o Mitsubishi UFJ Financial Group para lançar um cartão de crédito temático, previsto para o segundo semestre de 2026. O cartão virá com app, versão digital, sistema de pontos e possibilidade de trocar por merch e produtos ligados aos personagens e ao universo Kojima. É merchandising com praticidade, perfeito pra quem coleciona itens e quer usar no dia a dia!
Além disso, rolou uma collab com a marca de saquê Shimizu Seizaburo Shoten para produzir o Zaku Ludens — um saquê com a cara (literalmente) da marca Kojima. Quem mais já está imaginando uma noite de maratona Death Stranding com saquê oficial?!!!
O plano de 20 anos da Kojima Productions e a linha do tempo
Kojima aproveitou para rebobinar a jornada e falar sobre o plano de 20 anos da empresa, que ele descreve como a construção e lançamento de uma espaçonave rumo às estrelas. Ele dividiu em fases, com objetivos bem cinematográficos:
“Primeira Fase (2015-2019): Construir uma espaçonave, montar uma tripulação, instalar motores e partir para o espaço criando nossa própria nova IP.” — Hideo Kojima
Nessa fase caem o estabelecimento do estúdio, o anúncio do mascote Ludens e o nascimento de Death Stranding. A segunda fase (2019-2025 e estendendo até 2030) é a de longo alcance, com foco em fortalecer IPs, explorar múltiplas plataformas — jogos, filmes, anime, quadrinhos, novels e música — e transcender as fronteiras entre cinema e jogos. Já a terceira fase (2030-2035) ele descreve como a etapa de ir para “a próxima galáxia”, criando IPs tanto de mídia legacy quanto de novos meios digitais.
O evento também mostrou uma timeline visual do estúdio — da fundação em 12 de dezembro de 2016, passando pelo lançamento de Death Stranding em 2019, a parceria com a Xbox em 2022, o anúncio de Death Stranding 2: On the Beach em 2022, até o lançamento de Death Stranding 2 em 2025 e os anúncios de OD e Physint. É bonito ver o arco completo e perceber que cada jogada parecia planejada como parte de algo maior.
No fim das contas, Beyond the Strand deixou claro que a Kojima Productions não quer só fazer jogos: quer construir um ecossistema cultural e narrativo que cruza mídias, tecnologia e comunidades reais. Dá pra ver ambição, risco e muita vontade de surpreender ainda por muitos anos!
E aí, qual anúncio te deixou mais arrepiado ou empolgado? OD te deixou com medo de bater na porta? Ou foi o projeto AR com a Niantic que fez você já imaginar aventuras na sua cidade? Conta pra mim — quero saber qual momento você vai ficar replayando na cabeça até a próxima novidade!!!