A Activision finalmente deu um passo que muitos jogadores vinham pedindo: liberar o acesso direto a Call of Duty: Modern Warfare 2 e Modern Warfare 3 sem precisar passar primeiro pelo launcher principal, o Call of Duty HQ. A mudança, anunciada em uma breve postagem nas redes sociais, promete agilizar o tempo de carregamento e reduzir o espaço ocupado no HD ou SSD, especialmente em consoles. Se você tinha esperança de pular direto para as suas missões ou partidas multijogador, agora isso vai ser possível.
O que muda no processo de instalação
Para aproveitar a novidade, basta reinstalar do zero os títulos Modern Warfare 2 ou 3. Depois disso, você poderá acessá-los diretamente, sem aquela etapa obrigatória de abrir primeiro o HQ e só então clicar no game desejado. A Activision explicou que, a partir de 7 de agosto, todo o conteúdo “legado” desses jogos que ainda estivesse dentro da instalação principal do Call of Duty será removido automaticamente para liberar espaço de armazenamento. Em um dos tweets, ela deixou claro:
“Todo conteúdo legado de MW2/MW3 dentro do Call of Duty principal será removido automaticamente em 7 de agosto.” – Activision
Fica o alerta: apenas a parte interna dos shooters será deletada; itens de Call of Duty: Warzone, como operadores e armas do MW2/MW3, não serão afetados.
O histórico complicado do HQ launcher
Desde que o HQ foi lançado, muitos jogadores reclamaram da obrigatoriedade de usar esse hub. Antes, não dava para acionar o MW3, MW2 ou até mesmo o Warzone a partir de apps separados. Você precisava entrar no HQ, escolher o jogo em uma interface estilo Netflix e só então iniciá-lo. Além disso, o launcher estava sempre pedindo atualização, reinicialização e consumia um volume de espaço nada desprezível, especialmente em consoles como Xbox Series X.
A Activision justificou o HQ argumentando benefícios como Carry Forward – que transfere progresso e itens entre jogos –, melhor gerenciamento de arquivos e troca mais rala entre Warzone e os lançamentos anuais. Porém, muitos confirmaram na prática que o acesso nem sempre foi fluido, e as várias telas de confirmação atrasavam o boot de partidas.
Nenhuma explicação oficial foi dada para a decisão de isolar o MW2 e o MW3, mas o movimento faz sentido se considerado como uma maneira de “limpar a casa” antes do lançamento de Call of Duty: Black Ops 7 no fim do ano.
Olhar para o futuro: Black Ops 7 e o legado da Treyarch
O próximo título da franquia, desenvolvido em parceria entre Treyarch e Raven Software, vai ser uma estreia dentro da sub-série Black Ops: nunca antes houve lançamentos consecutivos sob esse selo. O anúncio feito durante o Xbox Games Showcase 2025 trouxe mais detalhes, incluindo elenco de peso: Milo Ventimiglia retorna como David Mason, Kiernan Shipka entra como a novata Emma Kagen, e Michael Rooker retoma o papel de Mike Harper.
“Nossa visão desde o início era criar uma experiência em série que abraçasse a singularidade dos Black Ops,” disse Matt Cox, General Manager de Call of Duty.
Além da campanha, já se sabe que virão os modos Multiplayer Skirmish e Overload, e até uma opção de 20v20 com wingsuit. Curiosamente, informações de um playtest interno vazaram para todos os fãs no app de Call of Duty, revelando detalhes antecipados sobre mapas e mecânicas – um bug para quem curte fuçar nos bastidores.
Também vale lembrar que, recentemente, a Activision retirou anúncios polêmicos colocados nos loadouts de Black Ops 6 e Warzone, alegando que se tratou de um “teste de recurso publicado por engano”. E, como o preço dos games first-party prometido pela Microsoft vai subir, espera-se que Black Ops 7 chegue custando US$ 79,99 nesta temporada de férias.
O que fica no ar é: essa nova liberdade para instalar e rodar Modern Warfare 2 e 3 diretamente vai acalmar de vez a galera que detestava o HQ, ou ainda teremos outros ajustes até o próximo blockbuster da saga? Qual você vai reinstalar primeiro para testar a novidade?