A Imperial segue ampliando sua presença fora do Brasil com um novo centro de treinamento em Paceville, Malta. O CT ocupa cerca de 180 m² e foi pensado para operações internacionais: treinos simultâneos, transmissões, gravações e áreas de análise de desempenho. A equipe masculina de CS2 da Imperial será a primeira a usar o CT em um bootcamp preparatório para o Major, ainda em novembro — um movimento que mostra foco em performance e logística de alto nível.
Infraestrutura e uso
“Quando estive em Malta em novembro passado, ao lado do nosso COO, Ricardo Bonnetti, o plano de expansão ainda parecia um sonho distante. Hoje, com a criação do nosso office em Paceville, damos um passo estratégico e concreto rumo à internacionalização da Imperial Esports. O espaço de aproximadamente 180 metros quadrados, com capacidade para abrigar até três equipes, representa não apenas uma conquista logística dentro do cenário competitivo global, mas uma oportunidade real de expandir nossa presença no continente europeu e atrair novos parceiros”, disse Bruno Silveira, VP/CFO da Imperial Esports.
O CT foi projetado para acomodar até três equipes treinando ao mesmo tempo, com salas de reunião, áreas para streaming e estúdio de gravação. O espaço tem 180 m² e pode receber até três equipes ao mesmo tempo. Além de suportar atividades do time principal, a sede funcionará como base para gestão, marketing e equipe de performance que atuarão em modelo híbrido com o time brasileiro. A equipe masculina de CS2 fará o primeiro bootcamp no local ainda em novembro, focada no Major.
Malta não foi escolhida por acaso: existe um programa de vistos específico para jogadores de esports, boa conectividade aérea com o resto da Europa e um histórico de sediar grandes torneios de CS2. O CT também será disponibilizado para parcerias com outras organizações, campeonatos locais e a federação de esports de Malta. Quem ganha com isso é a operação — e a competitividade do time — ao reduzir deslocamentos e elevar horas de treino de qualidade.
A movimentação da Imperial segue uma tendência: outras organizações brasileiras, como a FURIA, já estabeleceram CTs em Malta, consolidando a ilha como hub europeu para equipes brasileiras. Será que a internacionalização rápida vai virar padrão para clubes que visam top competitivo?