Todos os Jogos de Monster Hunter em Ordem de Lançamento: A Jornada Completa da Franquia

Após mais de duas décadas de evolução, a franquia Monster Hunter se renova em 2025 com Monster Hunter Wilds — uma sequência que reúne o melhor de World e Rise, promete gráficos de última geração e sistemas refinados de caça. Quais são os grandes marcos dessa jornada? E como cada título contribuiu para esse universo de monstros colossais e armaduras exuberantes? Neste post, vamos destrinchar os 13 jogos essenciais da série, entender suas inovações técnicas e saber por onde começar se você quiser embarcar agora mesmo nessa aventura caçando criaturas gigantes com amigos ao redor do mundo.

Quantos jogos existem?

Oficialmente, considerando base, spinoffs, mobile e versões aprimoradas, o universo Monster Hunter ultrapassa 25 títulos. Porém, nossa lista foca nos 13 mais influentes, excluindo exclusividades de celular e arcade (como Monster Hunter i e Spirits), MMOs encerrados (Frontier e Online) e aquele jogo estilo Animal Crossing, Monster Hunter Diary: Poka Poka Airou Village, desenvolvido pela FromSoftware só para o Japão. Queremos mostrar a essência da franquia, desde a gênese no PS2 até o auge em consoles e PC modernos.

Qual Monster Hunter jogar primeiro?

A série não segue uma narrativa contínua, então você decide por onde começar. Se a ideia é experimentar gráficos e jogabilidade de última geração, Monster Hunter Wilds (PS5, Series X|S e PC) é o ponto de entrada natural em 2025. Para quem busca imersão em mundo aberto e exploração, Monster Hunter World mantém-se o favorito graças ao clamor pela liberdade de movimento e qualidade visual. Já Rise encaixa melhor quem valoriza velocidade e fluidez: o Wirebug e o foco em combates verticais entregam partidas mais dinâmicas e ágeis. Qual é o seu estilo de jogo?

Todos os Monster Hunter em ordem de lançamento

Monster Hunter (2004)
O jogo que iniciou tudo no PS2, desenvolvido pelo Capcom Production Studio 1 como parte de um plano triplo para explorar o online do console. Apresentou mecânicas chaves: missões de caça solo ou em grupo, coleta de materiais e criação de equipamentos. Um sistema de progressão baseado em crafting que, para muitos fãs, ainda define o DNA da franquia. “Nossa ideia era testar o potencial online do PS2 com três projetos simultâneos”, revelou Ryozo Tsujimoto à Eurogamer em 2014. Foi expandido no Japão como Monster Hunter G, mas nunca saiu de lá oficialmente.

Monster Hunter Freedom (2005)
A transposição do MH G para PSP foi a virada de chave no sucesso da série. Ajustado para foco single-player, trouxe melhorias no balanceamento e permitiu aos jogadores caçar em qualquer lugar. Passou de um experimento portátil a um fenômeno: vendeu mais de um milhão de cópias rapidamente, provando que a fórmula caçadora cabia perfeitamente no bolso. Era o primeiro sinal de que portáteis e Monster Hunter seriam parceiros de longa data.

Monster Hunter 2 (2006)
Exclusivo para PS2 no Japão, MH2 introduziu ciclo dia-noite e gemas para customização extra de armas e armaduras. Visualmente, aprimorou texturas e efeitos de partículas, enquanto a IA dos monstros ganhou mais variação de comportamento. Foi um passo técnico importante para a franquia, mas, por razões de mercado, nunca chegou ao ocidente oficialmente. Ainda assim, serviu como base para os ports seguintes.

Monster Hunter Freedom 2 (2007)
A segunda incursão em PSP trouxe o conteúdo de MH2 aprimorado, com novos monstros, missões extras e um companheiro Felyne que podia lutar ao seu lado. Mais tarde, a versão expandida Freedom Unite somou ainda mais desafios e ambientes. Gráficos ajustados para a tela do PSP e um frame rate estável, mesmo em grupos de quatro, mostraram que Capcom sabia otimizar bem recursos limitados.

Monster Hunter 3 (2009)
Lançado como Tri no Japão e Wii (2010 internacional), foi o primeiro título multiplataforma moderno e adotou combate subaquático — uma fase experimental, mas que mostrou ambição técnica ao redesenhar físicas para nadar e atacar debaixo d’água. A versão Ultimate para Wii U e 3DS atualizou gráficos, adicionou multiplayer online e repaginou a modalidade solo. Apesar de controverso, o combate aquático rendeu bons aprendizados para futuras inovações.

Monster Hunter Portable 3rd (2010)
Exclusivo ao Japão no PSP, ganhou também uma edição HD no PS3. Com impressionantes 4,9 milhões de cópias vendidas, é o handheld mais bem-sucedido da Capcom. Refinou animações de ataque, efeitos de som e poliu bastante a IA dos monstros, além de incluir eventos sazonais e missões de tempo limitado. Uma aula de como manter a base de fãs engajada em dispositivos portáteis.

Monster Hunter 4 (2013)
Novo salto técnico no 3DS japonês, depois global como 4 Ultimate no New Nintendo 3DS. O sistema de movimentação foi redesenhado para combater com mais verticalidade: ataques aéreos, escaladas rápidas e quedas explosivas. A sensação de liberdade nas arenas cresceu, assim como o enredo e interação com NPCs. Motor gráfico otimizado para aproveitar melhor a GPU do portátil, garantindo taxas de FPS consistentes, mesmo em momentos de maior ação.

Monster Hunter Generations (2015)
Também só no 3DS, misturou mecânicas de dez anos de história: estilos de caçador (Hunting Styles) e artes especiais (Hunting Arts), como um “álbum de grandes sucessos”. Posteriormente veio o Generations Ultimate no Switch, primeira aparição da série no console da Nintendo. A transição do 3DS para o Switch manteve estabilidade de FPS em 30, texturas ajustadas e loadings reduzidos, sinalizando o caminho para ambientes maiores.

Monster Hunter Stories (2016)
Desvio do action RPG: um JRPG por turnos com ênfase em narrativa e coleta de monstros (Monsties). Chegou no 3DS e depois ganhou versões em PS4, Switch, PC e mobile. Embora não tenha desafiado as vendas dos principais títulos, mostrou a versatilidade do universo MH em outros gêneros, servindo como laboratório para mecânicas de party building e interação monstro-humano.

Monster Hunter World (2018)
O divisor de águas. Desenvolvido para PS4, Xbox One e PC, alcançou 27 milhões de cópias vendidas e um Metascore 90. Trouxe mundo aberto contínuo, sem telas de loading entre áreas, servidores globais estáveis e interface revisada para iniciantes. A construção do ecossistema – florestas, desertos, tundras – ganhou efeitos de iluminação dinâmica e particulado volumétrico. Foi o maior salto visual e técnico da Capcom até então. “World foi nosso esforço mais ousado para simplificar as bordas ásperas da série, mantendo a profundidade de combate”, disse um dos produtores na época. A expansão Iceborne em 2019 somou novos rank alto, monstros e uma nova linha de história.

Monster Hunter Rise (2021)
Exclusivo para Switch e depois PC, Rise manteve a base de World, mas jogou tudo para cima com o Wirebug — ferramenta que habilita acrobacias aéreas, escaladas de parede e esquivas rápidas. A performance no Switch rodou a 30 FPS estáveis, com o PC chegando a 120 FPS em 4K com ajustes máximos. O Sunbreak de 2022 trouxe ainda mais variedades de monstros e mapas, consolidando Rise como segundo maior sucesso da série.

Monster Hunter Stories 2: Wings of Ruin (2021)
Continuação do spin-off de 2016, co-desenvolvida pela Marvelous Inc. Substituiu ação em tempo real por combate por turnos, evoluindo o conceito de Monsties e focando em narrativa mais profunda. Disponível em Switch, PC e consoles, usa Unreal Engine 4 para gráficos vibrantes e ambientes detalhados, mas sem sacrificar performance em hardware menos potente.

Monster Hunter Wilds (2025)
O mais recente, disponível no PS5, Xbox Series X|S e PC, integra tudo que o estúdio aprendeu: ambientes dinâmicos com clima e ecossistemas que mudam conforme sua caçada; IA de monstros mais responsiva; sistema de crafting e upgrades remodelado; e mecânicas de combate simplificadas para reduzir atritos. “O Monster Hunter Wilds continua a suavizar as arestas tradicionalmente ásperas da série de maneiras inteligentes, reduzindo ao máximo qualquer atrito que pudesse atrapalhar o jogador na hora de cravar uma de suas armas excepcionalmente divertidas na carcaça de um monstro”, disse a IGN. Se seu setup suporta ray tracing e DLSS, prepare-se para cenários incrivelmente realistas — e hostis.

Além desses, no horizonte está Monster Hunter Outlanders, um free-to-play mobile em parceria com TiMi Studio Group, com mundo aberto e caçadores multiplayer; e Monster Hunter Stories 3: Twisted Reflection, prometido para 2026 em Switch 2, Xbox, PC e PS5, onde herdeiros de reinos unidos enfrentarão uma ameaça de cristalização em suas nações.

Entre JRPG, sandbox e ação pura, Monster Hunter provou que seu DNA de caça e coleta se encaixa em múltiplas plataformas e públicos. Você que está começando agora, já escolheu seu primeiro monstro para derrubar? E quem já é veterano, qual jogo mais marcou sua jornada? A caçada continua — e, com cada geração, fica ainda mais épica.