Arknights Endfield domina a gamescom com estande 1:1 do AIC e banner de 50 m

A presença de Arknights: Endfield na gamescom não foi discreta — foi uma demonstração calculada de escala e fidelidade técnica que deixou claro o objetivo da GRYPHLINE: transformar um produto popular na China num sucesso global. Antes mesmo de chegar ao Hall 8, o visitante já era impactado por um banner de 50 metros anunciando o jogo. Dentro do estande, a proposta era simples e ambiciosa: reproduzir, em 1:1 de impacto visual, um dos ambientes centrais do jogo, o Automated Industry Complex (AIC), para que o público literalmente caminhasse pela mesma infraestrutura que verá em Talos-II. Isso funciona como marketing imersivo e como prova de conceito de identidade visual — e funcionou, pelo volume de gente reunido ali.

A montagem do AIC foi bem pensada do ponto de vista técnico e estético. No centro, o PAC (Protocol Automation-Core) dominava o espaço como um nó visual e sonoro, circundado por unidades que você reconhece de gameplay: Grinding, Filling e Shredding. A sacada tecnológica do estande foi o uso de levitação magnética nas caixas de entrada e saída, que pairavam sobre correias sinuosas e “se transformavam” ao passar pelas unidades — uma recriação física do pipeline de fabricação do jogo. Pisar ali dava a sensação de estar dentro de um sistema industrial modular em operação. As luzes e as conexões em cabos luminosos que ligavam as pilastras elétricas ao núcleo criaram uma camada extra de realismo que dialoga diretamente com o design de efeitos visuais do game.

Do ponto de vista de gameplay e narrativa, o estande deixou claro o papel do jogador: o Endministrator, ou Endmin, aquele que domina o recurso Originium e usa as tecnologias da Endfield para proteger Talos-II. O lore foi exposto com precisão suficiente para situar até quem não conhece a franquia: existe progresso e industrialização, mas também ameaças — os Aggeloi e a Blight, uma anomalia dimensional que corrompe tudo que toca. Isso cria tensão atmosférica e justifica a estética “industrial-distorcida” do AIC. Você se sentiu parte dessa proteção automatizada? É a pergunta que o estande quis responder.

A ativação no local foi complementar e bem executada. Várias estações de demo para PC permitiram que a jogabilidade em tempo real fosse experienciada — algo crítico para um RPG 3D com elementos estratégicos que depende de sensação de resposta e fluxo de combate. Quais impressões técnicas sobraram? Modelagem detalhada dos operadores, efeitos de partículas consistentes e ambientação sonora que casa com a proposta industrial. Visualmente, a recriação ao vivo reforça a leitura de que o jogo aposta em apresentação polida para diferentes plataformas (PlayStation, PC e mobile).

Além da estrutura, a GRYPHLINE apostou em conteúdo ao vivo: quatro dos maiores criadores alemães — Bonjwa, RvNxMango, KingChris e HoneyPuu — passaram pelo palco para mostrar gameplay e atrair mais fluxo. Cosplayers (oito no total) deram vida aos Operators, ampliando o senso de comunidade. E para engajar ainda mais, o estande ofereceu quatro missões IRL; completá-las dava direito a merchandising, e quem batia todas entrava em sorteios diários de prêmios pesados, como uma RTX 5080, um voucher de €500 na Amazon ou um pacote deluxe de merch.

No geral, a presença de Arknights: Endfield na gamescom cumpriu duas funções essenciais: validar a estética e a narrativa do jogo em grande escala, e testar a recepção das mecânicas quando traduzidas ao vivo. A montagem técnica — do PAC às caixas levitantes — não foi só espetáculo; serviu como extensão física da lógica de produção do jogo. Resta saber como essa ambição se traduzirá na experiência final em cada plataforma e na consistência do jogo ao lidar com multiplayer, performance e balanceamento em escala global. Você acha que essa experiência imersiva aumenta a expectativa pelo lançamento? Se a GRYPHLINE mantiver o mesmo cuidado técnico no jogo em si, Endfield tem tudo para se destacar não só pela estética, mas pela execução dos seus sistemas.