Marshall Mathers III tem vários nomes — Eminem, Slim Shady, metade do Bad Meets Evil — e agora também ganhou o rótulo informal de “o cara do Fortnite”. Essa identidade pegou de verdade depois de participações no jogo que misturam show, cameo e conteúdo jogável, e rendeu uma reação bem humana do próprio artista quando alguém chamou ele disso cara a cara.
Eminem apareceu pela primeira vez no evento ao vivo The Big Bang (2023), rimando sobre um skyline pós-apocalíptico, e logo virou skin na loja do jogo. Depois ele voltou no encerramento do Chapter 2 Remix em 2024 com uma batalha de rap versão monster vs mech — foi provavelmente uma das coisas mais engraçadas que o Fortnite fez em muito tempo — e o conteúdo foi além: o mapa recebeu o esconderijo dele como local jogável e até uma metralhadora exótica que “cantava” letras do Eminem enquanto você disparava. Como isso impacta a forma como percebemos crossovers em jogos? Faz sentido transformar artistas em itens jogáveis e ainda manter a identidade deles intacta?
O meme de celebridades sendo lembradas como “aquele cara do Fortnite” é antigo, mas ficou mais ousado quando alguém chamou Eminem assim na frente dele — e ele riu. “Eminem explodiu de rir quando alguém o chamou de ‘O cara do Fortnite'” — The Eminem Bible. Ainda no radar da indústria, houve polêmica sobre um suposto acordo com a Disney; “Tim Sweeney refutou um relatório que sugeria que a oferta da Disney estava sendo atrasada por decisões lentas”, disse Tim Sweeney, chefe da Epic Games.
A nova temporada trouxe mais personagens de Halo e Power Rangers enfrentando uma invasão de insetos na Ilha do battle royale. O skin do Eminem dificilmente some da loja — então não é impossível ele voltar a aparecer em eventos futuros. No fim das contas, a estratégia da Epic é clara: misturar entretenimento ao vivo, itens de jogo e memes culturais para manter a atenção. Isso funciona para você como jogador — ou já enjoou desse tipo de crossover?
