O último domingo trouxe mais emoção pro cenário feminino: o MIBR levou mais um título nacional em LAN ao bater a FURIA no Rainhas do Clutch — e já tem mais novidade no forno! A FERJEE anunciou que, em 2026, o evento vai virar mundial e ganhará o nome Clutch Queens. Quem aí fica com a pulga atrás da orelha só de imaginar times do mundo inteiro pousando no Rio? Imagina o clima, a torcida e o nível das partidas!!!
A conversa que rolou entre a Dust2 Brasil e Cadu Albuquerque, presidente da FERJEE, durante o Rainhas do Clutch revelou vários detalhes do planejamento. O torneio está previsto para o primeiro semestre de 2026, ainda sem mês fechado, com uma premiação total bem gorda: R$ 250 mil, mais R$ 100 mil de club share direto para as organizações. São R$ 250 mil em premiação total e mais R$ 100 mil destinados às organizações! Dá pra sentir a chance de profissionalizar ainda mais o cenário feminino, né?
Cadu explicou também a estratégia de convidar e negociar com equipes de fora. “Já conversamos com os times europeus e da América Latina, falta falarmos com as equipes da América do Norte e Ásia também. Falta esse diálogo com eles, que ainda não tivemos. O pessoal da Europa se animou, está todo mundo bem animado para participar desse evento. Fui para Estocolmo ano passado, conheci a estrutura do que a ESL faz. É um evento dentro de uma feira, bem legal, então pegamos expertise da forma como eles conduzem o campeonato” — Cadu Albuquerque, presidente da FERJEE. Legal ver que eles pesquisaram modelos internacionais e querem trazer o melhor pra cá!
Um ponto que o Cadu destacou e que me emocionou: a preocupação em dar experiência e tratamento iguais ao feminino. “Tem algumas coisas que podemos melhorar muito para transformar esse evento em um mundial. Hoje, o Rainhas já tem uma estrutura grande, tem um peso diferente, teve uma evolução do ano passado para cá. Procuramos dar muita experiência para as jogadoras que estão presencialmente conosco, isso é importante para mostrar que o carinho e o tratamento é da mesma forma que acontece no cenário masculino. Temos sempre que mostrar essa igualdade” — Cadu Albuquerque, presidente da FERJEE. Isso não é só simbólico, é necessário pra formar carreiras e atrair investimento! Quem não quer ver jogadoras recebendo o mesmo respeito e estrutura que os caras recebem?
Sobre calendário e formato, ainda tem mistério — mas com promessas: o Clutch Queens não vai rolar antes do Carnaval do Rio (fevereiro), e a ideia é divulgar data e formato antes da folia. A FERJEE pretende não cobrar taxa de inscrição e arcar com alimentação e hospedagem das equipes participantes. Sensacional, né? Não adianta convidar times internacionais e deixar a conta pra elas! Isso facilita demais a vinda de equipes com menos estrutura financeira.
O anúncio do mundial veio logo depois da ESL divulgar que vai encerrar as operações da Impact no ano que vem, deixando um vácuo no circuito feminino. A Impact S8 teve a etapa sul-americana entre 10 de setembro e 24 de outubro, e o mundial mundial estava marcado entre 28 e 30 de novembro — ou seja, havia uma janela competitiva que agora precisa ser preenchida por iniciativas como a da FERJEE.
Cadu admitiu os desafios financeiros e logísticos de manter esse tipo de projeto em sequência. “Não sei se consigo fazer dois eventos ou dois mundiais porque dependo de captação, construção dos projetos. Ano que vem é um ano complicado no Brasil como um todo, sabemos como funciona um ano de eleição e de Copa. Alguns meses viram festa. Não sabemos como conseguiremos viabilizar um segundo projeto a nível mundial no segundo semestre, porém acredito que um nacional e sul-americano vamos conseguir realizar para o público feminino” — Cadu Albuquerque, presidente da FERJEE. Realidade dura: política, Copa e patrocínio influenciam demais na viabilidade de eventos. Ainda assim, a intenção é manter o calendário aceso e criar oportunidades.
O Rio é a cidade escolhida pra receber o primeiro mundial do Queens Clutch — a FERJEE quer transformar a cidade na capital brasileira de esports. É ambicioso e, sinceramente, a gente vibra com a ideia de um evento internacional no coração do Brasil! Cadu também fez um apelo pra que outras organizadoras se envolvam e promovam torneios femininos, citando disponibilidade de equipamentos e vontade de somar forças. “A intenção é manter a chama acesa. As orgs precisam que tenham eventos e premiação para se manterem e justificarem o custo da estrutura. Sabemos da nossa responsabilidade e espero que outros parceiros, como o Circuit X e outros, façam campeonatos femininos e possam vir ajudar. Estou a disposição para ajudar, temos os equipamentos. Estamos aqui para somar forças e fazer com que o cenário feminino siga vivo e cresça bastante” — Cadu Albuquerque, presidente da FERJEE.
E aí, você também tá animado com a ideia de um mundial feminino no Rio? Eu tô torcendo pra que role tudo certo e que o Clutch Queens vire um evento clássico, com público, mídia e remuneração justa pras jogadoras e organizações!!!