A Legacy confirmou vaga na final do PGL Masters Bucharest ao virar a série contra a SAW e vencer por 2 a 1 — derrota na Inferno (7-13), recuperação na Nuke (16-12) e passeio na Ancient (13-3). Foi uma partida de curvas claras: SAW começou melhor, mas Legacy ajustou utilitários, rotações e pegou os melhores spawns quando importava. Quem acompanhou pensando “isso vai virar?” teve resposta nos dois últimos mapas.
Estatísticas e destaques
No agregado, Guilherme “saadzin” Pacheco foi o nome do confronto, com 54 eliminações, +14 de diferença e 88.3 de ADR, terminando com rating 1.32 — especialmente dominante na Ancient, onde registrou 25 eliminações e rating 2.16. Lucas “lux” Meneghini também fez a diferença (42-38, rating 1.11) e manteve a consistência do time. Do lado da SAW, João “story” Vieira foi o destaque com 53-44 e rating 1.28, mas faltou apoio mais regular: Christopher “MUTiRiS” (29-47) foi um ponto baixo nos números.
A leitura por mapas deixa claro onde a série foi decidida: a Inferno mostrou a SAW mais confortável no início, mas a Nuke virou uma batalha de controle de utilitários e entradas limpíssimas de Legacy. Na Ancient, a diferença entre CT e TR de Legacy foi abissal — rotações rápidas e trades quase perfeitos.
Com o formato apertado do torneio — datas condensadas para evitar choque com a IEM Chengdu — Legacy teve um dia intenso: venceu o clássico brasileiro contra a paiN nas quartas e agora encara a Aurora na final, em série MD5 às 8h. A SAW, por sua vez, vai disputar o 3º lugar às 6h contra a GamerLegion.
“PaiN precisa de mais ‘foco e inteligência em alguns rounds'”, disse biguzera.
Legacy chega à final mostrando que adaptabilidade tática e execução nos clutch rounds fazem a diferença em BO3. Será que a Aurora tem resposta para o ritmo e as trocas maduras de Legacy em uma MD5? O cenário promete uma final com mais profundidade estratégica — e eu quero ver como cada equipe vai gerir recursos e momentum.