O Delta Force Invitational inaugural em Hangzhou acabou com Q9 no topo: três dias de duelo, doze equipes e meio milhão de dólares em jogo. O torneio trouxe times de todo o mundo — AKA, FL, FN, GS, Q9, STS, ESG, INK, ISG, LEG, MBA e MG — e entregou uma amostra técnica do que o cenário competitivo de Delta Force pode se tornar: estratégias fechadas de stealth, tomadas de posição cirúrgicas e pushes finais explosivos que decidiram rounds. Quem esteve presente viu tanto partidas táticas de controle de espaço quanto alternâncias de momentum que só o alto nível proporciona. Como equipe, Q9 mostrou consistência tática e execução mecânica nos momentos-chave.
Fase de Grupos e Brackets
A fase de grupos definiu o mapa para o bracket: FN, Q9, GS, MBA, ESG e INK saíram fortes e foram para o Upper Bracket; FL, AKA, STS, LEG, MG e ISG caíram para o Lower, encarando pressão de eliminação desde cedo. No Bracket Stage a intensidade subiu. No Upper Bracket Turn 1, Q9 e MBA foram as primeiras a carimbarem vaga para a Grand Final, enquanto ESG, GS, INK e FN tiveram que disputar o Upper Bracket Turn 2. Do lado de baixo, FL e LEG foram eliminados no Lower Bracket Turn 1; STS e MG seguiram para uma segunda chance no Upper Bracket Turn 2 e ISG e AKA pegaram o último fôlego rumo ao Lower Bracket Turn 2. A dinâmica de ida e volta entre chaves mostrou o quanto a leitura de mapa e escolha de rotas importam: posicionamento na fase inicial frequentemente definiu quem conseguiria tempo para decodificar o Mandelbrick ou forçar fights favoráveis.
Na metade do torneio ficou claro que quem dominasse rotas de entrada e controle de tempo teria vantagem absoluta. No Upper Bracket Turn 2, ESG e FN avançaram diretamente para a Grand Final, empurrando GS, STS, INK e MG para o Lower Bracket Turn 2 — onde a pressão foi máxima. Em uma sequência brutal de partidas, INK e MG lutaram até conquistar as últimas vagas na Grand Final, enquanto AKA, STS, ISG e GS foram eliminados após corridas acirradas.
Grand Final — Decisões e MVPs
A final começou com um show de palco que colocou a plateia dentro do universo do jogo: tanques, personagens em cena e uma performance de Dawn por Lithium Done, ambientando tudo para a disputa final. Q9 abriu a série dominando a Round 1; GuoR foi o destaque e levou o MVP com 2 kills, 2 assists e 205 de dano — números modestos que refletiram controle de objetivos e jogo em equipe, não só frag count. Round 2 virou a mesa: INK explodiu ao decodificar o Mandelbrick mais rápido, com Kilzal carregando seu time até 6 kills e o MVP da rodada. Quem imaginou que a vantagem se manteria por muito tempo se enganou.
Round 3 teve Q9 reagindo com K1De brilhando e faturando o MVP. Depois, Round 4 foi o momento ESG: DT foi implacável, somou 5 kills e virou a partida a favor do time. Na Round 5, Q9 não cedeu — K1De repetiu a dose e garantiu o segundo MVP pessoal da série ao assegurar o último Mandelbrick daquela etapa. Tudo se resumiu à Round 6: Q9 conseguiu posição premium cedo, iniciou a decodificação e, com disciplina tática e controle de rotas, fechou o decode decisivo. Ao completar o Mandelbrick na hora certa, Q9 selou o título do Invitational. O relógio do mapa ainda corria, porém, e INK conseguiu estender a corrida, coletando recursos suficientes para garantir o segundo lugar graças a uma fase final de resistência.
Percebeu como pequenas decisões — escolha de rota, quem cobre o flanco, quem toma o primeiro push — foram a diferença entre vitória e eliminação? O Delta Force Invitational provou que o cenário competitivo do jogo está maduro e cheio de talento preparado para escalas maiores. Q9 sai com o cheque principal e a responsabilidade de manter o topo; os outros times mostraram pontos fortes táticos que vão render leitura interessante para os próximos eventos. A temporada segue intensa: a Delta Force Global League Season 3 começa no mês que vem — quem vai surfar essa onda e desafiar Q9?