Silent Hill f aposta em ação intensa para conquistar fãs antigos e novos jogadores

A Konami tem levado Silent Hill f a sério ao prometer uma experiência que se distancia dos parâmetros clássicos da série. Além de mergulhar nas raízes japonesas, o estúdio deixa claro que não quer “clonar” Silent Hill 2; a ideia é atrair os fãs antigos e conquistar um público mais jovem, trazendo combates mais intensos e rápidos. A mistura de horror psicológico com ação promete surpreender quem está acostumado ao ritmo lento dos títulos originais.

O produtor Motoi Okamoto explicou que a mudança de foco aconteceu logo no início do desenvolvimento: “Inserir mais ação divertida e empolgante em Silent Hill f foi uma ideia que tive desde as fases iniciais de desenvolvimento” – Motoi Okamoto. Silent Hill f está colocando a ação no centro das atenções, explorando mecânicas e ritmo que a franquia praticamente nunca ousou testar antes.

Okamoto também destacou a escolha da NeoBards como parceira, valorizando a expertise do estúdio em jogos de ação. Para dar mais peso a esse aspecto, o diretor Al Yang reforçou o objetivo de não repetir fórmulas: “Não queríamos acabar recriando Silent Hill 2 repetidamente, então decidimos destacar mais a ação” – Al Yang. Quem não curte um combate mais intenso, com mecânicas responsivas e cenários que incentivam a exploração?

Diferentemente dos capítulos anteriores, Silent Hill f não se conecta diretamente à cronologia já conhecida. “Um título completamente novo que pessoas que nunca jogaram Silent Hill podem apreciar” – Konami. A proposta é oferecer uma história independente, permitindo que novatos entrem sem carregar o peso dos mitos ou precisar de leituras anteriores.

As batalhas mais duras são apenas parte do pacote. A ambientação dos cenários continua fria e soturna, mas agora há um contraste bem marcado entre beleza e terror. O terror psicológico se mistura de forma intrincada com a violência, criando uma tensão constante que vai além dos sustos clássicos. Os puzzles, segundo a equipe, manterão profundidade ao explorarem “angústia e sofrimento psicológico” em cada enigma.

Outro nome de peso envolvido no roteiro é Ryukishi07, criador de Higurashi: When They Cry. “No início será difícil distinguir entre elementos sobrenaturais e psicológicos, pois frequentemente parecerão a mesma coisa. Conforme o jogo avança, o jogador entenderá melhor o que está acontecendo — e então, será como um molho de salada” – Ryukishi07. A metáfora inusitada reforça o clima de incerteza que o título quer transmitir.

Silent Hill f se passa no Japão dos anos 1960 e acompanha Hinako Shimizu, uma adolescente lidando com as pressões familiares, sociais e das amizades. Chamado de “18+” no Japão, o jogo promete cenas bem mais adultas, explorando temas pesados em visual e narrativa. Está confirmado para PC, PS5 e Xbox Series X|S, com lançamento marcado para 25 de setembro.

Com combates afinados e um enredo isolado, Silent Hill f quer equilibrar sustos e adrenalina para revigorar a marca. Será que essa mistura vai agradar tanto os veteranos quanto os novatos? Fique de olho para descobrir se o terror japonês reinventado vale a pena.